HISTÓRIA


Remonta ao ano de 1989 a ideia de constituir, na Universidade de Évora, uma Tuna Académica. Esta iniciativa é levada a cabo por um iluminado grupo de amigos, com o objectivo de representar condignamente a sua Universidade no seio de todas as academias, ensaiando algumas músicas tradicionais alentejanas e outras de grande sucesso, pois como diz o velho ditado: "Sem boa música não há bom vinho". Estavam assim lançados os dados para a constituição daquela que viria a ser, em Portugal, a mais velha Tuna Universitária a sul do Tejo.

Foi então que no ano da graça de 1990 os tunantes combinaram entre si que no dia 30 de Maio desse mesmo ano entrariam de rompante, fazendo alarde dos seus dotes musicais, nos magníficos claustros da Universidade de Évora, realizando logo ali a sua primeira apresentação pública por ocasião do 2º Encontro Internacional de Tunas da Universidade de Évora (evento que a Tuna passou a organizar a partir desse ano). Nascia oficialmente nesse dia a Tuna Académica da Universidade de Évora (T.A.U.E.). Estando presentes neste evento "nuestros hermanos" da Tuna Universitária de Badajoz, logo aproveitaram a ocasião para nos apadrinhar indicando-nos o verdadeiro caminho dos copos e das serenatas. Nesse dia também se tornaram nossos padrinhos o então Magnífico Reitor da Universidade de Évora, Prof. Dr. Santos Júnior e sua excelentíssima esposa.

Com inúmeras actuações efectuadas desde essa data, a T.A.U.E. tornou-se um dos principais veículos de divulgação do bom nome da Universidade de Évora e do verdadeiro Espírito Académico dos estudantes desta Academia. A T.A.U.E. apadrinhou a Tuna Académica da Escola Superior Agrária de Beja "Semper Tesus" e a Tuna da Escola Superior de Enfermagem São João de Deus - Évora, procurando transmitir-lhe o saber e experiência acumulados ao longo destes anos. Com o apoio dos estudantes da Universidade de Évora, o empenho dos Tunantes e o esforço físico dos caloiros da Tuna, a T.A.U.E. propõe-se a continuar por muitos e bons anos a fazer aquilo que tem feito até agora, representar a Magnífica Universidade de Évora e honrar aquilo a que Cervantes chamou as duas mais preciosas criações de Deus, o Vinho e as Mulheres.

IRMANAÇÃO


Ao longo dos anos muitos foram os inesquecíveis momentos de cofraternização entre a Tuna Académica da Universidade de Évora e a Imperial Neptuna Académica da Figueira da Foz, tanto na Bela cidade da Figueira da Foz como na Magnífica cidade de Évora, ou qualquer outro lugar no qual as duas Tunas se encontrassem. Esta especial afinidade levou a que cada Tuna ponderasse propor a Irmanação à outra, individualmente e sem saberem dos propósitos uma da outra.

Quis por isso, o destino, que numa bela noite Eborense (decorria então a mítica "XIII 'Noite de Tunas' - Queima das Fitas 2002") as duas Tunas proposessem a Irmanação, uma à outra. Após várias diligências nesse sentido chegou-se a acordo e redigiu-se o "Acordão de Irmanação". Nesse Acordão definiu-se o estatuto de Irmãos, que os elementos de ambas as Tunas gozam mutuamente. Definiu-se, também, que a Irmanação sería oficiosamente concretizada após 2 festejos (um em cada cidade natal de cada uma das Tunas), aos quais se resolveu intitular "Festejos da Meia Vaca" (visto que cada um dos 2 Festejos contaría com a presença indispensável de metade de uma vaca, a comer pelos elementos de ambas as Tunas e seus convidados).

Após 3 anos de reflexão (quiçá devidos à vertiginosa velocidade de reflexão imposta pela Tuna Alentejana) concluiu-se que não devería atrasar-se mais o inevitável e proceder, finalmente, ao abate da famigerada vaca! Chegou-se a acordo relativamente às 2 datas para os grandiosos eventos, sendo o primeiro deles realizado na Linda cidade de Évora, entre os dias 30 de Novembro a 4 de Dezembro. Evento esse que contou com a presença de elementos de outras Tunas, convidados para testemunhar a Cerimónia de Irmanação e tão grandiosos Festejos.

"Abata-se, então, a famigerada vaca!"

















AUDIÇÕES


Anfiteatros do Verney
Todas as Segundas e Quartas, a partir das 21h30



A Tuna Académica da Universidade de Évora todos os anos se depara com o facto de muitos dos seus elementos não poderem continuar a tocar (embora o desejassem), pois os cursos mais cedo ou mais tarde acabam-se e termina também a vida de estudante. Estamos, por isso, em constante processo de admissão de novos elementos, para que se possa garantir a continuidade da Magnífica.

Os elementos a admitir deverão ter conhecimentos (ou capacidades de os adquirir) em pelo menos uma das seguintes áreas:
Voz (Baixo, 1º e 2º Barítono e Tenor)
Acordeão
Guitarra Clássica
Bandolim
Cavaquinho
Violino
Contra-Baixo
Pandeireta
Percussões (Bombo, Congas, Adufe, Claves, etc.)
Estandarte
Flauta (Bisel e Transversal) e outros Instrumentos de Sopro

Portanto, se sabes ou queres aprender a tocar algum destes instrumentos, queres pisar os melhores palcos de Portugal e estrangeiro e saber o que é, realmente, a Tradição Académica, aparece, pois estamos constantemente a realizar audições para admissão de novos elementos. Todas as Segundas e Quartas a partir das 21h30. Os elementos pertencentes à Tuna beneficiam de condições especiais para a frequência dos seus cursos, como referido no Regulamento Escolar Interno da Universidade de Évora (mais precisamente no Artigo 58.º).